sábado, 17 de abril de 2010

UM SÓCRATES NADA MANSO...

Manifestamente José Sócrates e Francisco Louçã alimentam mutuamente um ódiozinho de estimação, que dá azo a cenas pouco edificantes na  Assembleia da República.
Desta feita foi a acusação de «manso» por parte do líder do Bloco de Esquerda  para com o primeiro-ministro.
Palavra recheada de conotações, essa mansidão extremou, uma vez mais, o relacionamento entre dois políticos, que poderiam ter muito mais a partilhar do que a separá-los.
E Sócrates teve um momento menos feliz, em que voltou a fazer emergir o «animal feroz », que há em si.
O episódio foi desvalorizado por outros políticos para os quais faz sentido a expressão «quem não se sente, não é filho de boa gente!»
mas, ao fim de todos estes anos, ele bem já podia colocar alguma temperança na sua maneira emotiva de reagir às provocações adversárias. Lá isso podia...


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