sábado, 22 de dezembro de 2012

POLÍTICA: a mentira como única defesa!


A suspensão in extremis da privatização da TAP. A pergunta de João Semedo sobre miguel relvas que o pôs irritado. Heloísa Apolónia a chamá-lo pirata. Um desempregado a invetivá-lo das galerias da Assembleia. A manifestação de reformados na Portela. Tudo situações, que demonstram um passos coelho acossado pela catadupa de acontecimentos adversos.
Os marketeiros do governo já estão a carregar a fundo na estratégia de convencer os portugueses do enorme sucesso da agressão contínua ao longo dos últimos dezassete meses invocando a descida dos juros da dívida nos mercados internacionais, mesmo que ela nada decorra de tal política. Mas já sonham com o momento em que imaginam trombetas a vibrar aos milhares na celebração do tal regresso aos mercados que multipliquem os votos laranja nas próximas eleições.
Azar de tais moitasdedeus é a realidade não coincidir com a publicidade. Se nem Goebbels conseguiu o império por mil anos, por muitos mentiras que o seu führer espalhasse, muito menos obterão estes aprendizes de feiticeiro em cujos conselhos passos coelho e vítor gaspar se baseiam para mentir descaradamente aos portugueses.
Por exemplo no debate de ontem na assembleia, o primeiro-ministro julgou esquecidas as promessas no discurso do Pontal, quando anunciou a viragem da recessão em 2013. Que nunca disse isso!, asseverou. E a televisão não permitiu constatar se corou pelo menos com um pingo de vergonha por ser capaz de tal façanha.
Não tardarão as reduções nos salários e nas pensões ou o aumento do desemprego e da precariedade ou ainda o exponencial aumento do número dos pobrezinhos para a tia jonet cuidar! Mas não será preciso ser grande adivinho para conjeturar o que ocorrerá lá para fevereiro, quando os cortes previstos no orçamento espoliarem os rendimentos da maioria dos portugueses. Nem o que implicará a execução orçamental do 1º trimestre ao demonstrar em números a incapacidade de gaspar para acertar na mínima previsão em excel.
Talvez então os desesperados se cansem de gritar «Agora falo eu!» e sejam mais consequentes na contundência da sua indignação...

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