sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

POLÍTICA: os posts no Facebook


Aproxima-se indubitavelmente o novo Congresso do meu Partido por muito que António José Seguro o queira evitar.
Será a oportunidade para uma nova Direção olhar para o futuro sem medo de assumir a herança dos excelentes caminhos abertos pelo governo de José Sócrates antes da crise do subprime e que abriu esperanças para uma efetiva aproximação aos melhores padrões europeus. 
Com uma conjuntura em que à França do Hollande se somarão a Itália dos Democratas e a Alemanha da coligação SPD/Verdes, a esquerda socialista portuguesa poderá avançar com determinação (e sem a tibieza do atual líder) para um projeto claramente vencedor. Por isso mesmo venha o Congresso e já!!!
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Convenhamos que os sinais de mudança iminente vão surgindo, mesmo quando a relação causa efeito não é assim tão evidente: é o caso do adiamento por tempo indeterminado da privatização da RTP ou da entrega do Pavilhão Atlântico ao genro do Cavaco!!!
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Breve  síntese em nobre intenção de elucidar os que ainda vão acreditando nas homilias dos amigos do gaspar:
1. o «regresso aos mercados» ocorre porque há tanto dinheiro nos bolsos de quem o acumulou  agora se vê a financiar algumas dívidas soberanas a juros negativos (caso da alemã), que está ansioso por negócios, que lhes rendam uns atrativos 5%;
2. esse mesmo «regresso aos mercados» em nada alterará a tendência de crescimento do desemprego, de destruição da economia e da pauperização da quase extinta classe média;
3. se o efeito Draghi tivesse ocorrido há dois anos atrás como tanto pugnou José Sócrates nas reuniões com os parceiros da (des)União Europeia provavelmente a história do Governo anterior teria sido completamente diferente;
4. o suposto défice  cumprido por este (des)governo tinha à partida uma previsão de 4,5% em qualquer receita extraordinária, como a da venda da ANA.
Conclusão: Lançar foguetes pelos «sucessos alcançados» é pirotecnia rasca para iludir papalvos;

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