sábado, 10 de agosto de 2013

ASTRONOMIA: Milhares de Milhões de Estrelas!

Durante este fim de semana comemora-se em França a 23ª Grande Festa da Astronomia, que motiva o canal franco-alemão ARTE a transmitir alguns documentários particularmente interessantes para quem se interessa por este ramo científico.
É claro que a disponibilidade não é muita para assistir às quase doze horas de emissão, mas são-me particularmente atrativos os documentários «No Coração da Via Láctea», que é apresentado às 19.50 e os dois episódios da «História das Estrelas» a partir das 21.25.
O britânico Duncan Copp assinou em 2010 o primeiro daqueles documentários com uma duração superior a hora e meia. Está-nos prometida uma fabulosa viagem pelo cosmos através de cem mil anos-luz para explicar a evolução do universo desde o big bang até aos nossos dias.
O disco espiralado da Via Láctea é a galáxia em que se situa o nosso sistema solar e existe desde há 12 mil milhões de anos. Com um diâmetro de cem mil anos-luz conta com 200 a 400 mil milhões de estrelas.
Estaremos, pois, numa viagem através do espaço e do tempo, para perceber o que são os buracos negros, como nascem e morrem as estrelas e quais as expectativas de existirem formas de vida com que possamos vir a interagir num futuro, hélas!, muito distante.
Quanto à «História das Estrelas», a produção é também britânica e assinada em 2012 por Gaby Hornsby, que se dedicou a misturar imagens transmitidas pelo telescópio Hubble e por outros satélites, com entrevistas a astrónomos para narrar o destino das estrelas desde que nascem até que morrem.
Constituído por duas partes de 45 minutos, temos na primeira a descrição desse nascimento operado a partir de forças colossais.
Tudo se inicia com as imensas nuvens de gases e de poeiras contidas nas nebulosas. Alimentadas pela fusão nuclear as estrelas queimam hidrogénio e transformam-no em hélio suscitando uma imensa quantidade de luz e de calor.

Não estranharemos o facto de Hornsby se focalizar no Sol, que brilha há cinco mil milhões de anos e continua a ser o campo de batalha entre a fusão nuclear e a gravidade.
Na segunda parte passamos para o ciclo de vida das estrelas: como nascem, brilham durante milhões ou biliões de anos, e depois envelhecem até transformarem-se em Gigantes Vermelhas e, enfim, em Anãs Brancas.
Igualmente abordada a similitude entre as estrelas e os antigos alquimistas por criarem todos os materiais de que se compõe o cosmos e a energia responsável pelo surgimento da vida na Terra. Que poderá ter igualmente acontecido noutros planetas de outras tantas estrelas...


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