terça-feira, 8 de abril de 2014

POLÍTICA: Um erro de casting, que teima em não sair de cena!

«Investimento Perdido», o texto de António Correia de Campos publicado ontem no «Público», faz uma boa síntese das razões que levam o eurodeputado socialista a congratular-se com a “queda crepuscular” de durão barroso para cuja eleição como Presidente da Comissão Europeia contribuíra por razões de patriotismo. Ora, cumpridos dois mandatos nessas funções, barroso deixará muitas reações emotivas para trás, mas saudades decerto que nem para quantos pertencem à sua família política.
Para Correia de Campos, o ainda (mau) líder europeu teve:

· “uma gestão apagada que deixou a Comissão perder força e influência.”
· “um comportamento errático, mudando constantemente de opinião.”
· “uma retórica feita de compromissos e marcada pela cor do auditório, com vista a gerar aplauso fácil, em qualquer circunstância.”
· “a negação imediata do que afirmara, sempre que recolhia hostilidade dos grandes.”
· “um comportamento de Pilatos, quando as coisas corriam mal, atirando culpas para os Estados-membros.”
· “uma completa ausência de grandeza, sujeitando-se ao papel de marioneta dos grandes, parecendo aceitar a capitis diminutio como um facto normal para um originário de um pequeno-médio país.“
Em suma, o que leva Correia de Campos a classificar durão barroso de «investimento perdido» - e se em nos lembramos dos argumentos de como ele poderia vir a ser muito útil ao país em tais funções! - é que em  “momento algum o orgulho de português subiu em mim e em muitos momentos lamentei que um compatriota se prestasse ao que ele se prestou.”
Que tal figurão ainda se presuma com potencial para aspirar a suceder a cavaco em Belém só pode indignar quem já se fartou de ver as mais altas funções políticas do país desempenhadas por quem se tem mostrado completamente desajustado do que deveria ser o seu papel nesta fase da vida nacional.
A entrevista ao «Expresso» confirma o que dele já sabíamos: medíocre, com completa falta de escrúpulos e com uma memória assaz seletiva para com tudo quanto tem feito ou evitado fazer para prejudicar a vida quotidiana dos seus concidadãos.
Escaldados, dificilmente os portugueses se sujeitarão a repetir o erro das duas mais recentes eleições presidenciais com tão grosseiro erro de casting.


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