sexta-feira, 2 de maio de 2014

POLÍTICA: Um país que não é para velhos, nem para novos ... nem para bébés!

Pois é! Aumenta o IVA e a TSU e  passos coelho nega tratarem-se de mais impostos! Aonde andam os que andavam a crismar de Pinóquio o anterior primeiro-ministro e não chamam mentiroso a este?
É a campanha eleitoral no seu esplendor apimentando a vocação do primeiro-ministro para vendedor de banha da cobra!
Irá a tempo de conseguir resultados?, perguntava o entrevistador da TVI24 a Augusto Santos Silva. E este, mesmo não querendo nunca assumir o papel de adivinho, descrê do sucesso desta tosca campanha de marketing político. Porque, por muito que se pinte de todas as cores (até as do arco-íris para piscar o olho ao eleitorado a quem negou a co-adoção!), ele está condenado à derrota. No balanço da sua governação os ativos são ínfimos comparados com o longo rol de contas anotadas no respetivo passivo.  E nem precisamos de repisar os sempre eloquentes números sobre o desemprego, a dívida pública ou o número de portugueses condenados a emigrar: diariamente outros indicadores menos conhecidos vêm corroborar a desastrosa demolição, que a coligação do PSD e do CDS tem levado  por diante sobre quanto de bom herdara do governo de Sócrates.
Vejam-se alguns exemplos menos conhecidos:
· Segundo o memorando a meta das privatizações deveria garantir um total de 5 mil milhões de euros até ao final de 2013. No afã de tudo privatizar o governo conseguiu 9 194 milhões o que poderia ser um excelente resultado se tivesse contribuído para minorar os sacrifícios de pensionistas, desempregados e funcionários públicos. Só que nenhum desses euros - nem os previstos, nem os adicionais, foram direcionados para esse nobre objetivo;
· Se os portugueses foram convencidos a saírem da sua zona de conforto e a mostrarem-se empreendedores na resolução do seu problema de desemprego, fosse lá fora, fosse cá dentro, houve uns quantos que resolveram o assunto enveredando pela delinquência e garantindo cama, comida e roupa lavada nas prisões: entre 2011 e 2012 aumentou em 7% o número de presos nas cadeias portuguesas. Números anunciados pelo Conselho da Europa;
· Num país que não vai sendo para velhos, também se nega aos casais as condições necessárias  para gerarem novas crianças. Em 2013 morreram 107 mil pessoas e nasceram pouco mais de 83 mil crianças. Números do INE.


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