sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Lembrando um Perdigão que perdeu as penas!

Para quantos subscrevem por inteiro a indignação de Mário Soares relativamente ao que estão a fazer a José Sócrates a primeira reação dele a partir do Estabelecimento Penal de Évora só veio aumentar as expectativas quanto à forma como se revelará à altura da sua fama de «animal feroz».
Quase todos os comentadores sublinharam o facto de não ser comum, que a acusação se confronte com uma tão frontal contestação da defesa nesta fase. E quando já começam a surgir notícias de abandono de um dos argumentos para proceder à detenção (relativo ao «tráfico de influências»), crescem as expectativas sobre que outras peças da engrenagem montada pelo ministério público griparão a seguir.
A invocação da complexidade do processo por carlos alexandre poderá não se tratar apenas de uma artifício para prolongar o mais possível a prisão preventiva, mas a confissão da fragilidade dos elementos de prova até agora recolhidos.
As próximas comunicações oriundas de Évora para os jornais prometem vir a ser bastante interessantes. Porque o juiz e os procuradores arriscam-se a perder as penas num processo em que podem ter uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma!

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