sexta-feira, 29 de maio de 2015

A (in)felicidade segundo passos coelho

Perplexidade, é como Nicolau Santos, classifica a afirmação de passos coelho em como não acredita na felicidade, razão porque descrê da possibilidade de haver quem a consiga trazer aos seus concidadãos.
Eu utilizaria um termo bem mais contundente para qualificar essa confissão, mas deixo-o ao critério de quem me lê. Porque o dever de qualquer governante é o de possuir uma Visão capaz de trazer uma significativa melhoria à vida de quem governa. Não se  trata de, qual frei Gabriel Malagrida que, perante o terramoto de 1755 culpou os lisboetas de todos os mais hediondos pecados e por isso terem de sofrer-lhes o castigo, imputar aos cidadãos o despesismo dos anos anteriores à vinda da troika e, agora, verem-se obrigados a empobrecer como penitência.
Se Churchill prometeu sangue, suor e lágrimas aos seus concidadãos, foi num tempo em que esse sacrifício se justificava. Nos tempos atuais assumir um discurso desse tipo só pode ser execrado por sair da mente de um fanático ideológico tão insensato quanto aquele jesuíta de má memória.

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