sábado, 26 de novembro de 2016

O prometido foi devido

Prometido e cumprido: hoje ao almoço, a família aqui reunida em Haia celebrou um ano do governo de António Costa com um brinde a apostar na sua longa durabilidade.
A confiança em que isso suceda é bem grande.  Aliás muitos dos meus amigos recordarão que, há meses, eu andava a aqui apostar um crescimento significativo no terceiro trimestre. A minha surpresa resultou do espanto da generalidade dos economistas. Então que sinal viam numa economia que, mais do que reduzir o desemprego, estava a criar emprego líquido? Não era esse um indicador eloquente quanto á recuperação da situação do país?
Agora, para o quarto trimestre, tudo aponta para a consolidação desse crescimento, bastando para tal os sinais do consumo interno dados pelo black friday e os inquéritos sobre as expetativas dos gastos das famílias neste Natal.
Depois de andar a dizer que as exportações não cresciam, as direitas tiveram uma resposta à medida da sua prosápia no trimestre anterior. Agora os reparos quanto à timidez do consumo interno, terão a devida resposta, quando se apurarem os números no último dia do ano.
Não surpreende, pois, que o insuspeito Miguel Frasquilho tenha adiantado a possibilidade de superação dos objetivos do governo no conjunto do ano. Adivinham-se tempos difíceis para as direitas, que veem derrubadas, uma a uma, as argumentações em que procuram contestar o governo.
Piet Mondrian



Sem comentários:

Enviar um comentário