quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A DESEJÁVEL MAIORIA ABSOLUTA

A dinâmica de vitória do Partido Socialista, que se traduz em grandes comícios e acções de rua, já justifica alguma expectativa quanto à possibilidade de se repetir a maioria absoluta.

Numa altura em que a demonstração da conduta conspiratória da Presidência para com o Governo demonstra quão difícil será a coabitação de Cavaco e de Sócrates nos próximos dois anos, torna-se desejável um resultado eleitoral, que retire àquele os meios de prosseguir a sua guerrilha institucional contra quem se mostra em melhores condições para guiar o país na saída desta difícil crise importada de fora.
É que a situação económica na União Europeia não se compadece com a visão diminutiva do PSD. Nesta conjuntura exige-se aos dirigentes políticos um carácter visionário capaz de acelerar o rumo para a recuperação dos indicadores mais problemáticos (emprego, crescimento do PIB, aumento das exportações).
A mesma dinâmica, que permitiu reformar muitas práticas injustificáveis em muitos sectores de actividade do país, deve ser acelerada de acordo com as lições aprendidas nestes quatro anos e potenciadas numa transformação mais rápida do país rumo aos requisitos suscitados por um mundo, ele mesmo, em intensa mutação.

Sem comentários:

Enviar um comentário