terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A contestação a Cuba

A notícia, já com duas semanas, surgiu no insuspeito «Público», que tanto tem sido veículo de divulgador de todos os argumentos críticos a respeito do regime castrista:
«Cerca de 400 membros do Congresso dos EUA receberam à volta de 11 milhões de dólares (cerca de 7,4 milhões de euros) de um grupo de apoio às sanções ao Governo cubano nos últimos cinco anos, segundo um relatório do grupo Public Campaign, que defende a reforma das regras de financiamento na política norte-americana.
O relatório, divulgado em vésperas da discussão das restrições nas viagens a Cuba no Congresso, mostra que alguns congressistas mudaram as suas posições em relação a questões relacionadas com Cuba meses depois de receberem verbas do US-Cuba Democracy Public Action Committee (PAC).»
Numa altura em que os portugueses têm sido bombardeados com o modelo de corrupção assente no pagamento de determinadas verbas para exequibilizar certos negócios, muitos norte-americanos consideram normal que os seus eleitos no Senado ou na Câmara dos Representantes aluguem as suas consciências a quem mais lhes pagar.
Como se diz nessa notícia o que os políticos de tais órgãos de poder defendem depende da quantidade de dólares, que vierem a rechear a sua conta bancária.
É claro que vestem, depois, tais posições de bonitas palavras relacionadas com democracia, liberdade de expressão ou direitos humanos. Como, se a esse respeito, os norte-americanos tivessem lições a dar às outras nações do mundo.

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