domingo, 7 de fevereiro de 2010

Mau jornalismo, má oposição!

O que alguns elementos da classe jornalística estão a fazer ao país com a alimentação contínua de casos baseados em escutas de duvidosa legalidade, no diz que disse de alguns alcoviteiros ou numa maledicência sem argumentos mas de goebbelsianas intenções (uma mentira repetida mil vezes…!) é um autêntico crime de lesa pátria numa altura de grandes dificuldades conjunturais e em que todos deveriam estar concentrados no essencial: a negação das suspeitas internacionais quanto á capacidade nacional de dar a volta aos seus indicadores macroeconómicos.
As fontes em que tal «jornalismo» se baseia em nada se distinguem das que noutros tempos eram utilizadas pela polícia política do fascismo para controlar e oprimir os opositores. Bufaria no seu mais degradante nível!
Que alguns considerem isso «liberdade de expressão» parece tão incongruente, sobretudo por parte de quem deveria ideologicamente ser mais exigente. Porque está em causa o direito à privacidade de qualquer cidadão, seja ele governante ou governado. E porque, crime a haver, é a de magistrados, procuradores ou directores de jornais, que põem o Estado de Direito entre parêntesis e tudo fazem para tornar público o que nunca deveria ter saído da esfera privada.
Numa altura em que a oposição mostra uma completa ausência de ideias alternativas para a governação e só se revela capaz de apostar numa estratégia de terra queimada, levando a alianças contranatura entre a extrema direita e a extrema esquerda, o primeiro-ministro e o Ministro das Finanças são os únicos, que têm mostrado ter uma noção consistente sobre o que deverá ser feito para afastar a má fama do país das primeiras páginas dos jornais económicos internacionais.
O que está em causa é o futuro imediato dos portugueses e todas as campanhas contra o Governo só dão argumentos para quem o quiser ver afundar-se. O mau jornalismo e a má política só contribuem para que o país se atrase numa corrida em que não há margem para mais demoras!

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