segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um capitalismo sem remissão

Já sabemos que com as crónicas do Miguel Sousa Tavares no Expresso se cumpre a lei de Pareto ao contrário, ou seja, em que dois em cada dez textos valem a pena ser lidas. Com o sucede esta semana com aquele que se intitula «Este Capitalismo Não Tem Remissão».
Depois de dizer que, à excepção da China, nenhuma das economias mundiais relevantes está livre das consequências das aventuras criminosas do sector financeiro, ele conclui: Antes de mais nada esta é uma crise de valores éticos, de valores de vida em sociedade. E mal vai o mundo se não há uma geração de líderes políticos com capacidade e coragem de fazer frente a este bando de abutres que suga o trabalho, o esforço e os sonhos de tanta gente que é vítima da sua ganância sem limite. Esse é o combate inadiável, sem o qual nenhum sacrifício do presente faz sentido.
E, na mesma edução, outro cronista, Daniel Oliveira lembra para quem anda tão distraído, que disso não se tenha apercebido, que as democracias em que vivemos são um cenário em que fingimos que escolhemos quem finge que decide.

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