sexta-feira, 2 de novembro de 2012

POLÍTICA: a farsa da carta do Pedro ao TóZé

No último feriado do Dia de Todos os Santos (se o próximo governo não revogar essa e muitas outras decisões do atual governo) ainda se vivem os efeitos das revelações de Marques Mendes sobre a presença em Portugal de técnicos do FMI incumbidos de preparar o fim do que resta do estado social em Portugal.
Se António José Seguro ainda prometia ler a carta de Passos Coelho e dar-lhe resposta, a novidade entretanto surgida retirou qualquer dúvida, que ainda porventura tivesse, quanto ao golpe publicitário do Governo sobre a “refundação do Estado”. Como referiria António Costa na «Quadratura do Círculo» essa intenção mais não foi do que uma nuvem de fumo destinada a retirar tempo de telejornais e de discussão pública aos criminosos intentos do Orçamento Geral do Estado para 2013.
Seria bom que o secretário-geral do Partido Socialista compreendesse de uma vez por todas que esta gente é infrequentável, porque não está disposta a negociar o que quer que seja: Passos Coelho e Vítor Gaspar, apoiados por Paulo Portas, só pretendem impor a sua visão ideologicamente distorcida do que deverá ser o Portugal futuro.
Já é urgente há muito tempo a criação de uma frente alargada de organizações politicas e sociais destinadas a acelerar o fim destas políticas e a preparação de um programa de máximo denominador comum, que passe pela renegociação da dívida e a criação de condições de crescimento e de criação de emprego.
Será essa a única solução consistente para acabar com o rumo para que estamos a ser empurrados há quase ano e meio.


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