sábado, 24 de novembro de 2012

POLÍTICA: os números da execução fiscal


Com a devida vénia cito da página de facebook do deputado Paulo Campos:
A nova estratégia de comunicação deste tipo de governo faz com que ás sextas-feiras depois das 18 horas sejam anunciados os desastrosos resultados da execução orçamental.
E os resultados são:
Deficit do sector estado a subir para 8,14 mil milhões (cresceu 2,3 mil milhões num mês), em Setembro estava em 5,85 mil milhões.
Receita fiscal, desce, face a 2011, 4,6% (menos 1,2 mil milhões).
Despesa corrente sobe, face a 2011, 1,9% (mais 800 milhões de euros)
O risco destes números sempre desastrosos seria o de nos enfadarem por exaustão: eles são sempre piores que os anteriores, que quase somos tentados a ignorá-los.
O problema é que eles traduzem depois os impostos que vamos pagar, as retribuições que nos irão ser reduzidas, o aumento das contribuições para a educação e a saúde, que deveriam ser tendencialmente gratuitas.
Ao constatá-los podemos, por outro lado, abrirmos um sorriso amarelo para notícias dos últimos dias que dão Vítor Gaspar como um dos melhores ministros europeus das finanças segundo os imparcialíssimos conceitos do Financial Times!
Caso para nos perguntarmos: não valeria a pena que tivéssemos um «bem pior» responsável por tal setor da governação? Com resposta óbvia: esta é daquelas situações que quanto melhor para os senhores de Wall Street e da City, pior para nós…

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