domingo, 16 de dezembro de 2012

POLÍTICA: os absurdos do teísmo


Tem estado na ordem do dia a questão da pedofilia nas instituições da Igreja Católica, trazidas novamente à ordem do dia pela tenebrosa criatura a quem foi dado injustificado protagonismo durante o obscuro caso passado na Casa Pia.
Enquanto ateu impenitente concordo em absoluto com o Leonel Moura que, no Negócios, se insurge contra o celibato dos padres atendendo a quanto se veem obrigados a reprimir as suas naturais pulsões sexuais. Mas é na conclusão desse texto sobre o fundamento da religiosidade, que mais sinto uma identificação por quanto de absurdo me continua a parecer a crença numa qualquer transcendência:
Não sendo crente, compreendo contudo a necessidade de muitas pessoas em se agarrarem a uma qualquer explicação sobrenatural que lhes garanta um destino para depois da morte. Trata-se, provavelmente, de um bug genético, pois está na maioria das criaturas humanas. Mas, sinceramente, não vejo como pode ser útil para a construção da vida que nos coube viver e, pelo contrário, como qualquer observador isento pode constatar, é fonte de muitos dos problemas que afetam o nosso mundo e gerador de muita infelicidade humana.
E esta semana o Papa acrescentou mais uma demonstração do absurdo dos seus argumentos teológicos ao considerar o casamento entre pessoas do mesmo sexo como uma ameaça … à paz (!???).
Se dissesse tratar-se de uma ameaça às opiniões mais conservadoras concordaríamos sem qualquer rebuço. Agora à paz? De quem, afinal?

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