sexta-feira, 6 de setembro de 2013

POLÍTICA: o riso das hienas

Continua a campanha de propaganda do (des)governo com o uso e abuso dos indicadores agora publicados pelo INE a propósito do crescimento da economia no 2º trimestre do corrente ano. Antecipando o gáudio dos habituais comentadores televisivos a saldo desta gente, o enfatuado frasquilho veio até estranhar o escasso contentamento do Partido Socialista com esses indicadores, eximindo-se a reconhecer serem outras as razões para a reação da generalidade da Oposição. Porque não podemos esquecer que:
· os ganhos nas exportações muito devem ao fator sazonal de um turismo europeu transferido das pouco recomendáveis praias do norte de África e da produção da central de refinação de Sines. Os próximos trimestres aferirão o potencial para manter esta evolução positiva ou a sua previsível estagnação;
· foi o tribunal constitucional quem garantiu o alívio verificado nos consumidores internos ao impedir o (des)governo de espoliar reformados e pensionistas de um dos subsídios anuais;
· prosseguirá a sanha da austeridade custe o que custar por parte deste (des)governo, já apostado a apertar ainda mais o garrote ao pescoço dos portugueses logo após as próximas autárquicas.
· como demonstrou Louçã no seu «Tabu» na SIC Notícias, o crescimento tão propagandeado pelo (des)governo implicará levarmos dezassete anos a voltar ao PIB de 2010.
Lembrando a conhecida anedota de Juca Chaves a propósito das hienas apetece perguntar a frasquilho: «Ri de quê?».


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