domingo, 1 de setembro de 2013

POLÍTICA: quando a nuvem se dissipar!

Já sabíamos que passos coelho detesta tanto a Constituição da República Portuguesa, que fez da sua desvirtuação o objetivo principal, ainda antes de chegar ao governo, entregando ao monárquico paulo teixeira pinto a  incumbência de criar uma outra mais conforme com a sua visão de sociedade.
O que aconteceu a seguir também é conhecido: sem conseguir levar por diante esse projeto, passos coelho decidiu-se a assaltar o poder (o “pote”) prometendo acatar e respeitar essa mesma Lei Fundamental da nossa Democracia.
Mentiroso e arrogante - porque será que as redes sociais tanto primaram em assacar estes desqualificativos ao anterior primeiro-ministro e são tão avessas a atribui-los  a quem efetivamente os merece? - passos coelho vê agora a oportunidade de avançar para tal processo, resguardado no medo com que tenta tolher a indignação e o descontentamento dos portugueses das consequências dramáticas da sua ação destrutiva na vida dos portugueses.
Erige os juízes do Tribunal Constitucional como malfeitores e assaca ao texto, em que eles se baseiam para impedir os mais gravosos ataques aos direitos e garantias dos cidadãos, a responsabilidade pelo segundo resgate, que aí não tardará.
E, como a falta de escrúpulos não tem limites ainda é capaz de aspirar a cavalgar o exército dos que empurrou para o desemprego: «Já alguém se lembrou de perguntar aos mais de 900 mil desempregados no país de que é que lhes valeu a Constituição até hoje?».
Existem muitos comentadores televisivos, que se fazem altifalante da voz do seu dono, mas as evidências do contínuo falhanço da coligação naquilo com que se comprometera - a consolidação orçamental - são tão gritantes, que continuo a pensar na impossibilidade de suportarmos esta gente até ao fim da legislatura.
É verdade que portas e passos coelho parecem entregues a ardentes amores um pelo outro. Mas o que sucederá, quando o verniz estalar e a realidade voltar a tomar conta desta nuvem de fumo, que decidiram lançar até ao dia das autárquicas?


Sem comentários:

Enviar um comentário