terça-feira, 14 de janeiro de 2014

DOCUMENTÁRIOS: «Sociedades Secretas» de Kay Siering e Jens Nicolai (2013)

Das teorias da conspiração à origem da maçonaria, passando pelos Illuminati referenciados por Dan Brown, esta série de três episódios aborda alguns universos muito restritos ao comum dos mortais e a respeito dos quais se misturam mitos com realidade.
Franco-mações, rosacrucianos, templários, Illuminati ou Skull & Bones da Universidade de Yale: as sociedades secretas sempre procuraram atrair as elites intelectuais e espirituais para agirem na clandestinidade.
Quais as realidades que se escondem por trás dos fantasmas, dos mitos e dos preconceitos? Como explicar a popularidade mundial de Dan Brown, que explora o tema até à náusea? Que motivações levam os iniciados de hoje a comprometerem-se com as suas organizações?
Esta viagem pelo tempo e pelo espaço tem a presunção de levantar o véu sobre estes universos habitualmente tão fechados.
1. As máscaras dos conspiradores
O primeiro episódio procura compreender por que é que certas teorias da conspiração atravessam os séculos. Assim, os judeus foram regularmente acusados de quererem subjugar o mundo, tese explorada pelos «Protocolos dos Sábios do Sião», um falso plano de conquista publicado em 1901 por encomenda da polícia secreta russa, e que ainda hoje alimenta a propaganda antissemita através do mundo.
Retomando a génese desse panfleto virulento, os autores interrogam-se depois sobre a persistência de certos rumores: terá sido verdadeira a alunagem da Apolo 11 em 1969? Estariam os judeus, que trabalhavam nas Torres Gémeas avisados dos atentados do 11 de setembro? O Pentágono terá sido, de facto, atingido por um avião nessa mesma data?
Embora quaisquer desses rumores sejam facilmente desmontáveis, essas teorias da conspiração estariam prontas para ganhar expressão em épocas de dúvidas e de crise...
2. O código dos Iluminati
Na sua tetralogia “Anjos e Demónios”, Dan Brown interessa-se pelos descendentes dos Illuminati, uma polícia secreta bávara fundada em 1776 pelo filósofo e teólogo Adam Weishaupt.
Ele pretendia combater o conservadorismo do catolicismo romano para promover uma sociedade mais livre e igualitária, dentro do espírito das Luzes.
Este segundo episódio explora a sua influência e retoma o surgimento dos Rosa-Cruz no início do século XVII cujo esoterismo ainda cativa numerosos seguidores.
3. A herança dos Templários
O movimento da franco-maçonaria,  que há quem veja como oriundo dos cavaleiros templários da Idade Média, está ligado aos mestres que construíram as catedrais medievais. Mas essas lojas, outrora reservadas aos artesãos, tornaram-se  posteriormente em espaços de debates políticos, quantas vezes sujeitos a feroz repressão.
Montesquieu, Sade, Goethe, Mozart e Washington  foram franco-mações envolvidos na luta contra o absolutismo dos tempos em que viveram.
Ainda hoje o secretismo exigido aos seus filiados suscita apreensões de quem vê neles o exemplo acabado da concretização de uma das mais frequentes teorias da conspiração...



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