terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA: Com o que se parecia a vida no Egito de há 3500 anos? (2)

(DOCUMENTÁRIO: «Os Segredos do Vale dos Reis» de Joann Fletcher  (2013))


 A Morte era a fase mais importante da vida dos antigos egípcios. Daí a importância de se prepararem devidamente para ela de forma a almejarem a imortalidade. Por isso mesmo em Deir el-Medina a indústria principal, senão mesmo a exclusiva, era a que tinha a ver precisamente com as atividades funerárias.
O Livro dos Mortos, espécie de guia para facilitar o percurso pelo Além, através de fórmulas mágicas, era uma das ferramentas imprescindíveis de cada túmulo. E o de Khâ é um dos mais impressionantes alguma vez encontrados. Feito em rolo de papiro, tem quase catorze metros de comprimento e terá obrigado ao investimento de muitas horas de trabalho.
Sujeitos a exames imagiológicos os despojos de Khâ e de Merit revelam particularidades curiosas, porquanto terão sido sujeitas a processos de mumificação mais dispendiosos do que os métodos usualmente aplicados até para os faraós, o que confirma o estatuto e as posses do casal.
Mas, mais importante terá sido o saber de Khâ, que possibilitou a inviolabilidade do túmulo durante tantos anos...



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