segunda-feira, 12 de maio de 2014

DOCUMENTÁRIO: «24 horas em 1913» de Sylvain Bergère e Benoit Gautier

Este é o ano em que estamos a comemorar o centésimo aniversário do início da I Guerra Mundial, pelo que têm surgido documentários a abordar esse tema das múltiplas formas possíveis. Uma delas é a de olharmos para o que era o quotidiano e a arte de viver nos anos imediatamente anteriores a esse acontecimento e que possam ser considerados como modelos sacrificados pelos efeitos do conflito.
Vivia-se então a Belle Époque e a paixão pelo estilo. Cidades como Paris abrem-se para o comércio e para o consumo de que os grandes armazéns acabam por ser o símbolo anunciador.
Inventa-se o turismo com os locais de férias a tornarem-se acessíveis por comboio, por navio ou, sobretudo, através do automóvel.
Aparecem os produtos de beleza criados por uma nova indústria em expansão e novas marcas (L’Oréal, Guerlain, Nivea) internacionalizam-se a par com a alta costura, que é divulgada pela publicidade, pelo teatro, pela literatura, pelo cinema, pela pintura…
Ninguém suspeita da iminência do desastre.
O documentário recorre a filmes amadores, atualidades, fotografias, documentos e tesouros de arquivo para ilustrar a extraordinária inventividade desses primeiros anos da segunda década do século XX.



Sem comentários:

Enviar um comentário