segunda-feira, 7 de julho de 2014

Podemos de facto estranhar a cegueira de quem não quer ver?

A América está a conhecer surtos sucessivos de doenças, que já se julgavam quase erradicadas devido às campanhas de vacinação. Sarampo, tosse convulsa, papeira - três exemplos de maleitas, que ainda eram comuns há meio século, mas que voltam a estar na ordem do dia.
Singularmente esses surtos têm ocorrido nos estados litorais dos Estados Unidos, quer da costa atlântica, quer do Pacífico, onde vivem as camadas de população branca de classe média com os mais elevados níveis de literacia.
Explicação para o fenómeno: muitas dessas famílias optaram por deixar de vacinar as suas crianças, por desconfiarem do conteúdo desses medicamentos preventivos, ou seja de toxinas que, a seu ver, só tenderiam a prejudicar a saúde dos seus filhos.
Para os médicos, que andam a constatar esse paradoxo, a solução passa por assistir impavidamente a tais epidemias, combatendo-as como problemas de saúde pública, que voltaram a ser, esperando que se crie novamente a ideia de ser preferível a vacinação a deixar essas doenças causarem efeitos devastadores nas crianças por elas atingidas.
Perante um exemplo tão evidente de cegueira  face às provas facultadas pela realidade, podemos, de facto, admirarmo-nos com o mesmo tipo de postura dos militantes e simpatizantes socialistas, que ainda creem ver em Seguro um líder com capacidade para começar um novo ciclo de esperança para todos os portugueses?
Como diz o  ditado não existe pior cego do que quem não quer mesmo ver...

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