terça-feira, 28 de outubro de 2014

Novidades do castelo de cartas

Será uma das palpitantes informações, que a Comissão Parlamentar nomeada para analisar o sucedido com o Grupo Espírito Santo deverá apurar: até que ponto os vários ministros, secretários de Estado e outros titulares de cargos relacionados com o governo, num mínimo de 16 membros, terão mantido as suas carteiras de ações, obrigações e outros ativos então investidos nas diversas empresas ligadas a ele?
Terão escapado à tentação de, aproveitando informações internas sobre as decisões iminentes sobre o GES, as comercializarem com a mesma rapidez da PT ou da Goldman Sachs?
Ou será que as decisões do governo em proteger os interesses dos depositantes em detrimento dos acionistas teve a ver precisamente com a realidade agora apurada e divulgada?
Por muito que fernando negrão procure ser tão eficiente quanto a sua colega de bancada mónica ferro (relatora da Comissão dedicada aos submarinos) em limitar os danos, tratar-se-á de um assunto a merecer destacada atenção nas próximas semanas, já que é tão frágil o castelo de cartas em que assenta o Executivo de passos coelho que um pequeno abanão poderá fazê-lo cair estrondosamente, deitando a perder os esforços de Belém e de São Bento para tal evitar…

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