sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cresce a dívida e a desfaçatez da ministra das finanças!

1. A dívida pública já atingiu os 131,6% do Produto Interno Bruto no final de Setembro, prosseguindo o seu imparável agravamento. Nesta altura ela ascende a mais de 230 mil milhões de euros, já há muito tendo sido ultrapassado o prazo sensato para a conseguir renegociar com os principais credores.
Mas, depois de ter empobrecido o país sem ter reduzido a curva desse endividamento, já se percebeu que passos coelho deixará esse desafio para que o próximo governo o vença…
Iremos ter mais um exemplo histórico de termos uns a atearem o fogo e a deixá-lo descontrolar-se e caber a outos o duro labor de o apagar.
2. A ministra das Finanças continua a ter uma grande incompatibilidade com a desejável coerência das suas explicações sempre que é ouvida na Comissão Parlamentar. Anteontem revelou-o em diversas ocasiões quando afirmou:
- só ter tido conhecimento da decisão do Banco Portugal sobre a solução do BES, quando ela já estava tomada, mas engasgou-se quando lhe perguntaram porque fez aprovar na véspera pelo Conselho de Ministros uma lei precisamente destinada a viabilizar essa solução.
- nunca ter havido uma ponderação quanto à possibilidade de recapitalização pública do BES e, depois, admitir ter criado anteriormente um grupo de trabalho destinado a estudar essa hipótese;
- ainda sobre essa matéria, não ter recebido qualquer pedido para essa recapitalização, mas reconheceu depois ter abordado essa possibilidade com Vítor Bento;
- ter proferido afirmações apaziguadoras sobre a situação no BES, porque recebera garantias do governador do Banco de Portugal em como não havia riscos para a sua estabilidade financeira e depois lhe reitera a confiança.
Esta (des)governante corresponde na perfeição ao estereotipo de pessoa, que nunca reconhece os erros próprios e, mesmo sem ser levada a sério, consegue arranjar uma desculpa muito esfarrapada para tapar as provas do seu rotundo fracasso!


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