quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Há-de alguém ser quem não é?

No número deste mês da edição portuguesa do «Le Monde Diplomatique» a sua diretora, Sandra Monteiro, publica um artigo bastante interessante intitulado «Eleições Nacionais que são europeias».
Para nós socialistas importa reconhecer o triste papel que os partidos europeus da nossa área política tiveram nas duas últimas décadas do século transato, quando se deixaram seduzir pelo neoliberalismo e alinharam na substituição do equilíbrio entre o capital e o trabalho, que vinha do pós-guerra para possibilitar a financeirização da economia.
Todas os ataques desde então verificados contra o Estado social e os direitos de quem trabalha fizeram-nos chegar ao momento presente: “Cerca de três décadas depois, o neoliberalismo ganhou força, estendeu-se, radicalizou-se. Piorou a correlação de forças para os que o combatem. Mas nunca tantos terão compreendido que não é possível (…) defender a democracia, o Estado social, os serviços públicos e a capacidade que estes têm para combater as desigualdades sem possuir instrumentos políticos que permitam o exercício da soberania popular (…).
Em suma está na altura de os partidos socialistas europeus provarem efetivamente que o são! 

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