quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Lá que parece, parece!

Será que isto tudo não anda intimamente ligado?
O correio da manhã trouxe a confirmação do que já se suspeitava: à conta das escutas telefónicas em curso para o caso de José Sócrates, o ministério público anda a tratar de saber quanto pode sobre a vida interna do PS.
No «Expresso» de sábado surgia a notícia do almoço discreto, mas pleno de significado, do líder parlamentar do CDS com o chefe das secretas num restaurante de Campo de Ourique.
Para liderar o Serviço de Fronteiras nomeou-se como diretor ... um juiz.
Para  o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), que gere o Citius nomeou-se … uma juíza.
Quem permanece a dirigir o Instituto de Medicina Legal é … um juiz.
Quem está à frente da Direção Geral da Administração da Justiça é … um juiz.
Quem foi nomeado para secretário-geral do Ministério da Justiça … é um juiz.
Se tudo isto não parece uma judicialização intensiva e acelerada da Administração Pública não sei que mais será preciso acrescentar!
E que possa entender-se como crível a vontade de quem está por trás de tantas nomeações de tentar influenciar quem ganhará as próximas legislativas  é algo que não parece de todo descabido!

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