segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

As palas que eles têm nos olhos

A avaliar pelos textos publicados esta semana no suplemento de Economia do «Expresso» muita pastilha rennie e frascos de sais eno deverão ter sido consumidos por aquelas bandas. É que, lendo as crónicas de vieira pereira, luís marques ou joão duque, a azia foi aguda em estômagos demasiado delicados para aguentarem com a vitória de Tsipras.
Temos andado demasiados anos a aguentar o pensamento único dos economistas saídos da Universidade Católica e cuja forma de olhar para a realidade lembra a dos cavalos a quem se aplicam as palas para só verem em frente. O resultado é esse: vamos folheando as páginas do semanário de Balsemão e, à exceção do que escreve Nicolau Santos, pouco interesse se encontra nas trinta e duas páginas daquele referido suplemento.
Desconfio que, nos próximos tempos, depararemos com o ar zangado de muitos desses «comentadores» se a estratégia do novo governo grego se revelar tão eficiente quanto já mostrou no curto lapso em que se formou e tomou medidas eficazes para remediar a situação de emergência nacional herdada da direita.

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