terça-feira, 10 de março de 2015

A promiscuidade do ministério público com os pasquins do costume

Expectantes quanto ao resultado do habeas corpus entregue pelos advogados de José Sócrates para que ele seja imediatamente libertado e possa também ser ouvido sobre supostos novos indícios anunciados pelo jornalismo de sarjeta do costume, nunca é demais recordar que o recente congresso do Ministério Público teve nesses pasquins os seus mais notórios patrocinadores.
Se no congresso anterior o maior patrocinador fora Ricardo Salgado, podemos considerar que os procuradores são deveras “seletivos” em quem os financia para darem vazão aos seus propósitos de judicialização da sociedade portuguesa.
Tendo em conta que foram agora subsidiados por quem tão descaradamente viola o segredo de justiça e os direitos à presunção de inocência do cidadão José Sócrates, percebe-se melhor o tipo de promiscuidade que vai reinando entre esses mesmos procuradores e os culpados de repetidos crimes, que deveriam merecer a sua acusação.

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