sexta-feira, 6 de novembro de 2015

As teses que vão sendo desmentidas

Embora parecendo que favorece a coligação da direita, a sondagem hoje apresentada pela SIC e pelo Expresso é o melhor desmentido de algumas falácias, que vêm sendo produzidas pela direita e pelos «almoçaristas da Mealhada».
1ª tese desmentida - com novas eleições a coligação de direita ganharia com maioria absoluta. Na realidade os 40,8%, que consegue alcançar graças aos eleitores de marinho pinto, podem aproximá-la desse objetivo, mas ele ainda lhes continua distante.
2ª tese desmentida - temos um país dividido a meio entre a esquerda e a direita. Na verdade os 50,5% acumulados pelo PS, pelo Bloco e pela CDU ainda deixam a significativa distância a percentagem da direita;
3ª tese desmentida - o PS está partido a meio, com uma parte dos seus eleitores a apoiarem a possibilidade de uma coligação à esquerda e outra a quererem que sirva de muleta à direita. Afinal, apesar da agitação do papão da «extrema-esquerda» (como repete Assis até à náusea!), os que votaram no PS estão todos com o Partido e até há um pequeno número que se lhes junta.
4ª tese desmentida - António Costa perdeu todo o prestígio que tinha e é agora um líder condenado. A sondagem mostra, que ele continua muito à frente da concorrência e terá todas as condições para recuperar a quebra agora verificada.
Olhando para estes números bem podem os opinadores do «pensamento único» defender o contrário, que a maioria dos portugueses está com o governo apoiado na maioria parlamentar definida a 4 de outubro.
Quanto à direita já terá aqui o seu clímax nas sondagens: bastará que António Costa seja empossado como primeiro-ministro e as primeiras medidas antiausteridade se comecem a sentir para ver evaporar-se o apoio de quem ainda a julga dotada da aura do poder.
Daí o desespero dos que tentam contrariar a realidade como ocorre com o demagogo paulo morais, que queria secretismo na votação das moções de rejeição ou a última tentativa de Assis em pôr-se em bicos dos pés ao declarar-se pronto para liderar um Partido só constituído pela exígua minoria que com ele gostaria de partilhar sandochas de leitão. Bastava ver os rostos de passos coelho e de paulo portas na reunião com os  respetivos grupos parlamentares para constatar que, eles próprios, já não acreditam no que ainda andam a dizer para as câmaras de televisão.

Sem comentários:

Enviar um comentário