terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A direita, marcelo e o desemprego

1. Segundo os jornais passos coelho vai garantir o apoio oficial do PSD a marcelo rebelo de sousa por considerar que a vitória deste significaria uma derrota para António Costa.
É assim que a direita decidirá fazer política nos próximos tempos: em vez de escrutinar as propostas do PS, progressivamente implementadas na governação, e de, quiçá, apresentar alternativas capazes de representarem uma melhoria para a vida dos portugueses, quererá pessoalizar ao máximo o quotidiano parlamentar através da diabolização do primeiro-ministro. Os assassinatos de carácter tornar-se-ão regra nas diatribes parlamentares até que, nauseados, os seus autores se quedem atordoados com a ineficiência da sua estratégia.
Até é provável, que marcelo seja o mais incomodado com o apoio dos partidos da direita: os eleitores dessa área política estão-lhe naturalmente garantidos, pelo que ter passos coelho a reivindica-lo como seu candidato, só poderá prejudica-lo junto dos que quiseram pôr na rua o governo de passos coelho. E que, a 4 de outubro, foram bem mais do que 50%.
2. Uma a uma as principais bandeiras com que a direita se apresentou às eleições de 4 de outubro vão caindo progressivamente, confirmando a ideia generalizada de cavaco não ter convocado eleições para a primavera passada, por passos coelho lhe ter asseverado que outubro seria o momento certo para conjugar todas as mistificações, que tinha em preparação.
Agora, desmascarada a falácia da devolução da sobretaxa, é o mito do desemprego em queda, que cai: segundo o INE em setembro ele voltou a crescer para 12,4%, confirmando o fracasso da estratégia da direita para resolver aquele que é um dos problemas fundamentais com que se confronta a nossa sociedade.

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